Autor: Marcos Maluly
Ilustração: Moisés Rio
É curto o caminho, vai depressa,
É curto o caminho, vai depressa,
Como se longe fosse, não sabias.
Surpreendida acabou a tua festa
Retornando ao amargo de teus dias.
Teu olhar era falso, não desfasa.
Teu olhar era falso, não desfasa.
Não viram tua dor porque sorrias.
Vives de esperanças e promessas
Hoje sofres mas, sofrendo já vivia.
Ah! O tempo frágil, perdido que corria.
Ah! O tempo frágil, perdido que corria.
Que tão pouco te deixou colher da vida
Tuas mãos com esperanças estão vazias.
Agora que contemplas os sentimentos
Agora que contemplas os sentimentos
Dobras o teu corpo, olhos chorados.


