Abandono

25 de dez. de 2013
ABANDONO
Autor: Marcos Maluly
Ilustração: Soledade Mansilla

Vejo no dia a chama cruel dos que esperam,
amores que escapam das mãos de quem o ama.
Silêncio e lágrimas que rolam em seus rostos,
alcançam o prisma confuso, vertigens da vida.

Esperam, esperam, com suas mãos erguidas,
esperança que passa e repassa distraidamente.

Vertem, lábios umedecidos, amortecem os joelhos,
obedecendo clamores interno de suas mentes.

desprovidos, vivem como abutres no abandono.
Fazem círculos, retornado do inicio ao meio.
Presos ao vício, suas vidas inúteis, vivem.

É o mistério da mente e do medo aterrorizante,
momentos da viajem em lindo sonhos delirantes.
Ao retorna a realidade, a real vida em desespero